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As escavações mantêm-se secas

A drenagem a vácuo mantém a área de trabalho livre de águas subterrâneas

Quando os métodos convencionais não bastam, as bombas de vácuo ajudam a baixar o nível do lençol freático nos estaleiros de obras. Para este fim, a Busch dispõe de bombas de vácuo particularmente potentes.

As águas subterrâneas são essenciais para a nossa sobrevivência. No entanto, ainda que um lençol freático elevado seja considerado genericamente positivo, pode ser, afinal, muito prejudicial num projeto de construção. Por este motivo, as escavações em solos húmidos são frequentemente providas de paredes de estacas ou bombeadas regularmente.

Gravilha ou argila?

Uma outra solução ainda mais eficaz consiste em baixar o nível do lençol freático na área à volta do estaleiro de obras, antes de iniciar os trabalhos. Em terrenos permeáveis, por ex., em solos arenosos ou com gravilha, a força gravitacional pode ajudar no processo. Geralmente abrem-se poços próximo da escavação para que toda a água presente flua automaticamente por aí, para depois poder simplesmente ser bombeada daí para fora.

Porém, em terrenos mais densos, por ex., em solos com maior teor de argila ou barro, este método não resulta. Neste caso, a aplicação de vácuo pode fazer aumentar a fluidez da água. Para a drenagem a vácuo, tubos de aspiração de 15 a 30 cm de diâmetro são inseridos no solo em posição vertical. As suas paredes são permeáveis à água e protegidas por material filtrante para impedir a penetração de partículas grosseiras. Dependendo da densidade do solo, os tubos de aspiração são inseridos em intervalos de um ou dois metros.

Aspiração de águas subterrâneas

Os tubos individuais são interligados por um tubo de aspiração de superfície e conectados a um reservatório. Depois, a bomba de vácuo é, por sua vez, conectada a este reservatório. No caso de estaleiros de obras maiores e circuitos anelares compridos, é inclusivamente possível utilizar vários reservatórios e bombas de vácuo. A bomba de vácuo gera vácuo tanto dentro do reservatório, como em todo o sistema. Isto garante a aspiração das águas subterrâneas das camadas do solo envolventes para dentro dos tubos, a partir dos quais são encaminhadas para o reservatório. Assim que o reservatório estiver cheio de água, uma bomba de água é automaticamente ativada. Desta forma, o reservatório é esvaziado e a água transportada pelas tubagens, sendo descarregada a uma distância suficiente para que não volte a infiltrar-se no estaleiro. A Busch dispõe de uma variedade de bombas de vácuo adequadas para fazer baixar o nível do lençol freático.

Qual a quantidade real de águas subterrâneas?

Hidrólogos concluíram que os primeiros dois quilómetros da crosta terrestre contêm cerca de 22,6 milhões de quilómetros cúbicos de águas subterrâneas. Mais de três quartos desta água são águas subterrâneas fósseis localizadas a grandes profundidades e que há milhares de anos não entram no ciclo da água. Apenas uma pequena parcela da água tem menos de 50 anos e participa do ciclo de renovação constante, através da precipitação sob a forma de chuva e das águas superficiais.

À medida que vai penetrando nas camadas mais profundas da Terra – um processo conhecido como escoamento subsuperficial – a água vai sendo modificada através de inúmeros processos. Por exemplo, ao absorver o dióxido de carbono gerado pela respiração dos organismos do solo e ao expelir carbonato de cálcio, a água forma o seu grau de dureza específico. Se o processo de escoamento for suficientemente lento, micro-organismos, como bactérias e vírus, são quase integralmente eliminados. Estes processos são também designados de autopurificação das águas subterrâneas. No entanto, substâncias nocivas também podem contaminar as águas subterrâneas durante este processo, limitando a sua adequação para consumo humano.