A alta tensão pode resultar em um curto-circuito elétrico formado através do ar, mesmo sem contato direto. Painéis de comutação isolados a gás impedem este efeito indesejado. Usando bombas de vácuo, muitas vezes fabricadas pela BUSCH, eles são evacuados antes do enchimento com gás de isolamento.
O ar conduz eletricidade, embora de maneira insuficiente. Com 230 volts, isso resulta apenas numa pequena faísca inofensiva – como num interruptor de luz, por exemplo. Em linhas de média e alta tensão com vários milhares de volts, no entanto, a descarga disruptiva representa um sério risco. Por isso, é bom seguir o conselho de nunca ficar muito perto de linhas de energia próximas de trilhos de trem ou redes de alta tensão.
Manter a distância da alta tensão
Manter a distância de fontes de alta tensão também se aplica aos objetos, uma vez que as descargas disruptivas podem causar danos a muitos materiais. No entanto, nem sempre é possível evitar a proximidade física em sistemas elétricos de alta tensão. Mesmo depois de desconectados, elementos de comutação podem continuar nas proximidades de cabos de alta tensão energizados.
As estações de comutação externas são construídas com distâncias generosas, então os sistemas requerem uma boa quantidade de espaço. Para espaços interiores, existem sistemas de comutação isolados a gás, que requerem apenas um décimo do espaço. Eles são projetados como câmaras seladas hermeticamente. O ar no interior é geralmente substituído por hexafluoreto de enxofre (SF6).
Bombas de vácuo mantêm os gases de efeito estufa sob controle
Este gás proporciona um isolamento confiável até uma tensão de 1000 kV, pois tem uma rigidez dielétrica várias vezes maior do que a do ar. Campos alternados elétricos e magnéticos indesejados não são nem capazes de se formar, e o fenômeno conhecido como arco elétrico é interrompido. Ao construir sistemas de comutação isolados a gás, uma bomba de vácuo é usada para extrair o ar da câmara, antes de seu enchimento com o gás de isolamento.
No entanto, o SF6 é um dos gases de efeito estufa mais prejudiciais. Portanto, é necessário tomar as medidas para garantir que ele não se escape para a atmosfera. É por isso que ele é extraído cuidadosamente antes do trabalho de manutenção. A BUSCHoferece bombas de vácuo perfeitamente adequadas para a evacuação antes do processo de enchimento e antes de realizar a manutenção.

Gás de proteção previne a descarga disruptiva
O vácuo ajuda a economizar espaço e proteger o clima
A diferença entre raios e descarga disruptiva
Os raios são resultado da descarga elétrica de uma nuvem de tempestade para outra nuvem de tempestade, ou da nuvem para a terra. Esta descarga eletrostática espontânea acontece em uma fração de segundo. Isso pode resultar em uma descarga de faísca ou em um breve e intenso arco elétrico. Não é incomum que ocorram vários milhões de volts; o fluxo de corrente pode ser de vários milhares de amperes.
Quando uma descarga disruptiva acontece – por exemplo, de uma linha de alta tensão para um objeto próximo – um arco elétrico mais ou menos contínuo, feito de plasma ionizado, é formado. Sua temperatura pode variar entre 5.000 e 50.000 graus Celsius. Além da transferência mais longa do fluxo de corrente através do arco elétrico, esse calor também pode ter um impacto destrutivo. Esta energia é aproveitada de forma ativa na soldagem a arco e nos fornos elétricos a arco da siderurgia. Um arco elétrico entre os fios de cobre já pode se formar a partir de 12 volts e pode ser mantido em 30 volts.
Os raios são resultado da descarga elétrica de uma nuvem de tempestade para outra nuvem de tempestade, ou da nuvem para a terra. Esta descarga eletrostática espontânea acontece em uma fração de segundo. Isso pode resultar em uma descarga de faísca ou em um breve e intenso arco elétrico. Não é incomum que ocorram vários milhões de volts; o fluxo de corrente pode ser de vários milhares de amperes.
Quando uma descarga disruptiva acontece – por exemplo, de uma linha de alta tensão para um objeto próximo – um arco elétrico mais ou menos contínuo, feito de plasma ionizado, é formado. Sua temperatura pode variar entre 5.000 e 50.000 graus Celsius. Além da transferência mais longa do fluxo de corrente através do arco elétrico, esse calor também pode ter um impacto destrutivo. Esta energia é aproveitada de forma ativa na soldagem a arco e nos fornos elétricos a arco da siderurgia. Um arco elétrico entre os fios de cobre já pode se formar a partir de 12 volts e pode ser mantido em 30 volts.